Com a Reforma Psiquiátrica, surgem novos serviços como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) buscando uma abordagem mais humanitária, acolhedora e respeitosa ao indivíduo com sofrimento psíquico, ancorada nos princípios das relações interpessoais, neste contexto o CAPSad é voltado apenas aos portadores de transtornos mentais e sofrimentos psíquicos causados pelo uso de álcool e outras drogas(adíctos) é bastante dinâmico e deve acompanhar a sociedade que esta inserido onde se faz necessário identificar o perfil dos adíctos por este trabalho, analisar a relação sexo/idade/bairro/tempo/psicofarmacoterapia dos usuários do CAPSad. Onde desenvolvemos um estudo de caráter quantitativo descritivo, sendo o cenário de estudo o CAPSad de PIRIPIRI uma cidade pólo da região norte do Piauí, e foram analisados os 64 prontuários de todos os usuários da CAPSad, analisando a faixa etária, sexo, hipótese diagnostica, tipo de dependência, quantidade de tempo de tratamento, reações adversas ao tratamento, mudança de medicação numa ficha de quantificação adequada, no que podemos constatar o perfil destes adictos sendo predominantemente homens na faixa de 36 a 40 anos, residente no centro, que tem como principal motivo de internação ser etilista com menos de 1 ano de tratamento, fazendo uso predominantemente de Haldol, Diazepan e Fenergan, perfil este que nos revela uma sub-procura de dependentes de outras drogas e que morem na periferia, onde temos de reavaliar nossa postura de intervenção junto a esta comunidade para uma melhor aceitação e divulgação do serviço, podemos identificar ainda que não houve uma diminuição significativa do uso de psicofármacos entre os adíctos, ponto onde deveremos mudar a conduta terapêutica individualizada para proporcionarmos uma redução significativa destes fármacos que também causam dependência, com base nestes dados descrevemos ainda possíveis praticas para conseguirmos melhorar o funcionamento do CAPSad e assim o tratamento dos adíctos.