A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesões (ou disfunções) teciduais. As dores podem ser classificadas por diversas maneiras como: agudas, crônicas, recorrentes, nociceptivas, neuropáticas, leve, moderada, forte ou insuportável. O objetivo deste estudo é levantar a produção científica da enfermagem com relação a dor no período de 2000 a 2008 e, assim contribuir para uma melhora na qualidade da assistência de enfermagem prestada a estes pacientes como forma de amenizar seu sofrimento e melhorar sua qualidade de vida. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica na base de dados LILACS (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde). Tendo como descritores dor e enfermagem, sendo encontrados 126 artigos. Após a análise, excluíram-se da pesquisa 36 artigos publicados em língua estrangeira, 24 artigos não se relacionavam diretamente a enfermagem e, dos restantes, excluiu-se 15 que se encontravam fora do período, sendo considerados para este estudo 48 artigos. Dentre os artigos analisados 31,25% tratavam-se da percepção, conhecimento, intervenções de enfermagem perante a dor; 22,91% sobre a dor no recém-nascido, na criança e no adolescente; 16,6% relacionavam-se a dor em pacientes oncológicos;12,5% tratavam da dor na fase pós- operatória;8,33% sobre a dor nas fases do processo de trabalho de parto; 6,25% estavam relacionados com a dor ocupacional nos profissionais de enfermagem e apenas 2,08% a respeito da dor em idosos. De acordo com os artigos analisados, a avaliação da dor constitui uma premissa na prática do enfermeiro que busca um cuidado holístico e individualizado dirigido para a causa desencadeante da dor a fim de aliviá-la. No entanto pode-se constatar que há um déficit no número de trabalhos científicos relacionados à dor e a enfermagem, tendo em vista a relevância e abrangência do tema.