O viver e o morrer constituem paradigmas do cuidar em enfermagem; o viver envolve riscos, vulnerabilidades e esperanças, o morrer traz consigo o sinônimo de acabar, acabamento, finalizações; mas como o individuo e família vivencia este momento? Como a enfermagem cuida deste ser em fase de finalizações? Tentando responder estas perguntas foi realizada pesquisa quantitativa na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, utilizando os seguintes descritores: tanatologia, filosofia em enfermagem, revelação da verdade, atitude frente à morte e antroposofia, foram considerados os artigos publicados no intervalo cronológico de 1990 a 2009, buscamos artigos com os descritores acima e relacionados a câncer, idoso e criança montando assim um paralelo entre as três situações. Relacionamos cinco artigos onde tratou do sentimento do cuidador formal e informal com relação ao paciente terminal. A enfermagem enfrenta a morte como impotência, pelo fato de “perder” o paciente, fazendo com que eles fiquem desacreditados no tratamento e no cuidado, alguns se tornam tristes pelo fato do paciente ter morrido e outros encaram como frustração, culpa e impotência1, é difícil para estes separar a morte dos seus sentimentos. As cuidadoras manifestaram sentimento de perda, sentimento de impotência, fragilidade e medo de que o cliente morra durante a noite ou em seus braços2. A ética dos profissionais que atuam com o paciente oncológico e seus familiares retratam muitas das vezes o cuidar em si; o desejo do paciente - no caso dele estar lúcido e também com seus familiares, devemos prestar adequadas informações ao cliente e à família a respeito da assistência, possíveis riscos e conseqüências que possam ocorrer3. O convívio com a realidade (viver e morrer) é ainda bastante conturbado para os acadêmicos mesmo com a certeza de que esses eventos são naturais para estes existe uma mistura de emoções e experiências com o que parece desconhecido.