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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM UM HOSPITAL DA REDE PUBLICA
Relatoria:
Ana Maria Lima de Albuquerque
Autores:
  • Deborah Gurgel Freire
  • Diego Morales Bastos
  • Mônica Falcão de Albuquerque
  • Verônica Gurgel Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mortalidade de mulheres em idade fértil tem aumentado consideravelmente em decorrência de suas mudanças comportamentais e novos hábitos como tabagismo, alimentação inadequada, aumento e falta de prevenção nas relações sexuais, uso de drogas e inserção no mercado de trabalho, ficando elas, mais expostas ao estresse e outros riscos. Considera-se em idade fértil segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mulheres de faixa etária entre 10 a 49 anos. Objetivos: Conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade de mulheres em idade fértil do Hospital Geral de Fortaleza. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados a partir das declarações de óbitos (DO) no ano de 2008 pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. A amostra ficou delineada em 136 óbitos e destacamos as seguintes variáveis: faixa etária, procedência, ocupação e estado civil. Resultados: Com os dados podemos analisar que em relação a faixa etária, 40,4% da amostra está entre 36 a 45 anos, seguido de 25% entre 26 e 35 anos. Com relação a procedência, 54,4% da amostra é proveniente do interior do estado, 44,1% são da capital e 1,5% são provenientes de outros estados. Segundo a ocupação, podemos dizer que 39% não tinham profissão, 15,4% eram agriculturas, evidenciamos também que 17% da amostra não tinham este campo preenchido nas declarações de óbito pelos profissionais responsáveis. Referente ao estado civil 48,5% da amostra era solteira e 36,8% eram casadas. Conclusões: Concluímos ressaltando que apesar de restrita a análise da mortalidade em mulheres em idade fértil de um único serviço vem demonstrar que para a diminuição de tal fato depende, sempre, da decisão política, organização dos serviços de saúde e da área social, bem como adoção de ações educativas permanentes.