Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DESENCADEANTES DE ESTRESSE NO COTIDIANO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Relatoria:
EFIGENIA APARECIDA MACIEL DE FREITAS
Autores:
- LUANA DANIELLY MACIEL DE BARROS
- ELIZANGELA DA SILVA PEREIRA
- LUCIANA PEREIRA CARDOSO
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O agente comunitário de saúde (ACS) nas equipes de estratégia saúde da família desempenha um papel fundamental, sendo considerado o elo entre a comunidade e o serviço de saúde. Neste contexto este estudo visa identificar as principais dificuldades enfrentadas por ACSs em suas atividades laborais, os possíveis fatores desencadeantes de estresse, e o seu perfil socioeconômico. Foi realizado um estudo de abordagem quantitativa e descritivo, durante o mês de junho de 2009 em Araguari-MG. Fizeram parte da pesquisa todos os 58 ACSs que compõem as doze equipes de saúde da família de Araguari-MG, por meio de entrevista baseada em um questionário elaborado pelos pesquisadores a partir da revisão da literatura sobre suas atividades rotineiras e a relação com o estresse. A maioria dos entrevistados era casado 33(66,9%), do sexo feminino 50(86,2%), na faixa etária de 26 a 45 anos 40(68,9%), possuem ensino médio completo 37(63,8%) e ensino superior completo 15(25,9%), tempo de atuação entre 2 a 4 anos 33(66,9%). Consideraram como fatores causadores de impacto negativo o salário (46/79,3%), preenchimento de fichas (44/75,8%), condições dos materiais de trabalho (40/68,9%), lidar com as doenças e a morte (39/67,2%), exposição ao sol e a chuva (39/67,2%), número de visitas mensais (37/63,7%), o espaço físico da unidade (34/58,6%), integração com a equipe (13/22,4%), forma como é recebido nas visitas 8(13,7%). Relataram afastamento do trabalho devido ao estresse (9/15,5%). Conclui-se que a maioria dos ACS são adultos jovens, do sexo feminino, possuem bom nível de escolaridade, considera várias atividades do seu cotidiano como fonte geradora de estresse, tais resultados apontam para a necessidade de estratégias capazes de minimizar os efeitos destes fatores, a fim de reforçar a proposta de vigilância da saúde da atenção básica.