Os idosos têm a necessidade e o direito de se sentirem bem e importantes no meio em que vivem. Para isso as ações de saúde exigem políticas específicas que devem ter como objetivo, uma maior integração do idoso ao seu meio, procurando mantê-lo com o máximo de capacidade funcional e independência física e mental, na tentativa de evitar ou minimizar as conseqüências das doenças crônicas sobre o organismo. Com o índice crescente da população idosa, as instituições de caráter asilar constituem-se, na maioria das vezes, opção ímpar para uma melhor qualidade de vida desses indivíduos. Entretanto, é necessário que eles recebam toda ajuda estrutural, tanto de recursos materiais quanto humanos, para se atender, da melhor forma essa população com características especiais. Pretende-se com este relato de experiência, mostrar os vários problemas enfrentados pelas idosas de uma instituição asilar para mulheres, e citar as atividades implementadas neste local. Dos pontos negativos observados, podemos destacar a falta de atividade física e terapia ocupacional, alimentação deficiente, com elevada taxa de falta de apetite, ausência de profissionais qualificados (portanto, os cuidados são deficientes), depressão e baixa auto-estima. Em contrapartida, foram realizadas as seguintes oficinas: dança, canto, socialização, pintura e confecção de artesanato, cuidado de si, exercício físico acompanhado de fisioterapeuta e seminário de orientação nutricional e cuidado integral à pessoa idosa. Vale ressaltar que foi com grande satisfação e unanimidade que as idosas participaram das atividades propostas. Conclui-se então que é necessário despertar o interesse e a atenção de todos os envolvidos no processo, quanto à inserção dos idosos no contexto social, econômico e de saúde. Enfoca-se, ainda, a importância das relações interpessoais, indispensável à qualidade de vida e à cidadania do indivíduo, no intuito de promover o bem-estar das pessoas maduras, particularmente, no nosso contexto.