Objetivos: Identificar e descrever o conhecimento dos enfermeiros acerca da dor neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, ralizado com 31 enfermeiros, que cursavam a especialização em efermagem neonatal em uma Universidade do Rio de Janeiro. O mesmo faz parte do Projeto "Conhecimento e prática dos Profissionais de Saúde sobre a dor do recém-nato". A coleta de dados foi realizada com a utilização de um questionário com 36 questões abertas e fechadas relacionadas com dor neonatal. O estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa sob o número 262/08. E os princìpios éticos foram seguidos em consonância com o que preconiza a Resolução 196/96. Os dados foram apresentados de modo descritivo, sendo sua discussão apoiada em literatura pertinente. A idade dos enfermeiros variou entre 20 e 49 anos, sendo que 14 (45,2 %) estavam na faixa etária d 20 a 25 anos. Quanto ao sexo, 31 (100%) eram do sexo feminino. Em relação a esperiência na área neonatal, 21 (71%) disseram possuir experiência. As respostas dos entrevistados evidenciaram que 25 (86,6%) não receberam nenhum treinamento sobre o manejo da dor; 22 (83,9 %) reconhecem as reações de dor do recém-nascido. Conclusão: O conhecimento da dor em recém-nascidos pelos enfermeiros é uma da ações de grande relevância para o bem-estar do bebê, visto que interfere no restabelecimento de sua saúde, podendo apresentar repercussões a longo prazo. Verifica-se, com o resultado obtido, a necessidade de que os enfermeiros sejam capacitados adequadamente com relação a avaliação e manejo da dor, tornando-se multiplicadores de conhecimento para assim, poder desenvolver uma assistência integaral, com qualidade.