O carcinoma de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, segundo os dados do INCA. É o tipo mais comum em algumas áreas menos desenvolvidas do país, ocupando a quarta posição como causa de morte por câncer em mulheres, no Brasil. Configura-se assim em um problema de saúde pública no Brasil, merecendo grande atenção por parte dos profissionais de saúde e, em especial da enfermagem, principalmente no que se refere ao lidar com essa patologia tanto em seus estágios de prevenção e detecção precoce, como nos processos vivenciados durante o diagnóstico e tratamento. Este trabalho surgiu a partir de pesquisas bibliográficas e teve como objetivo central, analisar artigos científicos publicados no scielo a partir de 2003 que abordassem a temática sobre sensibilização das mulheres, acerca da importância de realizar o exame preventivo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, de base quantiqualitativa, a partir do confronto teórico de autores e pesquisadores que abordam esta temática. Pesquisas apontam que a mulher em sua maioria só procura fazer o exame de prevenção quando os sintomas aparecem, por ter vivenciado este exame com apreensão e medo pela possibilidade de um diagnóstico positivo de câncer do colo uterino; sente-se envergonhada em mostrar seu corpo e tê-lo deixado ser examinado, principalmente, quando o profissional de saúde é homem; não apresentam conhecimento do próprio corpo e muito menos de sua sexualidade. Estas pesquisas, mostram a importância de que os profissionais de saúde devem desenvolver mais atividades educativas junto a estas mulheres, no intuito de melhorar a relação profissional de saúde–usuária, favorecendo assim a diminuição da incidência desta, neoplasia, através de uma maior busca pelos exames de prevenção.