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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTOS E ATITUDES DOS ADOLESCENTES FRENTE AO HIV/AIDS
Relatoria:
Agnes Caroline Souza Pinto
Autores:
  • Patrícia Neyva da Costa Pinheiro
  • Adna de Araújo Silva
  • Giselle Lima de Freitas
  • Darlene de Araújo Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O grau de informação sobre AIDS não é suficiente para que uma pessoa adote um comportamento protetor, porém a falta de informações básicas contribui para o aumento da vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Conscientes da necessidade de trabalharmos com os adolescentes na prevenção da AIDS objetivamos investigar no universo dos adolescentes do sexo masculino os valores, percepções e crenças acerca do HIV/AIDS; identificar o conhecimento que eles possuem em relação à prevenção e transmissão do HIV/AIDS. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem etnográfica, realizada numa escola da rede pública e estadual de Fortaleza-CE. A população foi composta de vinte adolescentes do sexo masculino, dentro da faixa etária de 12 a 18 anos e que cursam o ensino fundamental e médio. A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista semi-estruturada e observação simples. A análise do conteúdo seguiu a orientação de Bardin. Os resultados foram divididos em três categorias, que emergiram da fala dos adolescentes participantes do nosso estudo: o que é AIDS para os adolescentes?, como se pega HIV/AIDS? e atitudes de prevenção à AIDS, que associadas nos mostraram o modo como estes adolescentes se comportam em relação à AIDS. Os dados evidenciam que a cultura em torno da AIDS como doença mortal,criada no Brasil,ainda permanece presente nos relatos dos entrevistados, que a maioria dos alunos não tem clareza das formas de transmissão da AIDS, existindo ainda muitos mitos; que a camisinha masculina é o método de prevenção de gravidez e DST/AIDS mais conhecido e utilizado entre os adolescentes, e que a maioria dos entrevistados acha que é possível saber pela aparência física quando uma pessoa está com AIDS e que isso pode ser importante como prevenção de contágio. Consideramos a necessidade entre eles de estratégias específicas que aumentem conhecimentos, oportunidades e opções de prevenção identificada pelo próprio adolescente.