INTRODUÇÃO: No mundo, anualmente há cerca de 140 milhões nascimentos, sendo que desse total 3,3 milhões de recém nascidos falecem antes de completar sete dias de vida (AQUINO, 2007). No Brasil isto representa um problema desafiador para a saúde pública, principalmente se considerarmos que boa parte das causas desses eventos são evitáveis por medidas preventivas de saúde. OBJETIVO: Avaliar o perfil da mortalidade infantil neonatal em Petrolina - PE, no período de 1994 a 2005 e realizar o contraponto com a literatura. METODOLOGIA: A pesquisa é descritiva e quantitativa. O estudo foi realizado em Petrolina – PE, nos anos de 1994 a 2005. Utilizou o indicador de mortalidade infantil neonatal. Foi acessado o site DATASUS para a coleta de dados, empregando a base de dados Estatísticas vitais – mortalidade e nascidos vivos. A análise dos dados foi realizada a partir da construção de gráficos e tabelas no sistema operacional Windows, no programa Word. RESULTADOS: De acordo com a metodologia aplicada, Petrolina no ano 2000 registrou cerca de 21,85 óbitos infantis por mil nascidos vivos, este valor foi considerado significativo, pois de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2000 a média nacional girava em torno de 15 mortes infantis a cada mil nascidos vivos. Dentre as principais causas de mortalidade neonatal, em ordem crescente no Brasil estão: as afecções perinatais, asfixia durante o parto; infecções neonatais, baixo peso ao nascer, prematuridade e as más-formações congênitas (MATOS, 2007). CONCLUSÃO: As políticas públicas de saúde precisam atuar com o intuito de diminuir riscos de morte para o recém nascido, portanto é de vital importância o acompanhamento pré-natal durante toda a gestação, além de uma assistência qualificada e planejada no parto e pós-parto.