Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
A HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE PETROLINA–PE EM 2008: INDICADORES E DESAFIOS
Relatoria:
ANA CLAUDIA MORAIS GODOY FIGUEIREDO
Autores:
- Marla Presa Raulino
- Susanne Pinheiro Costa e Silva
- Michelle Christini de Araújo Mascarenha
- Sued Sheila Sarmento
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Hanseníase é um grave problema de saúde pública, sendo o seu controle um verdadeiro desafio para todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde preconiza que a incidência de casos de Hanseníase seja de 1:10.000 habitantes. No Brasil, no ano de 2007, esta incidência foi de 2,1:10.000 habitantes, tendo Pernambuco uma taxa de 3,5:10.000 casos (BRASIL, 2008). OBJETIVO: Investigar a ocorrência dos casos de hanseníase em Petrolina – PE no ano de 2008. METODOLOGIA: A pesquisa foi de natureza quantitativa e de caráter descritivo. A coleta de dados foi realizada na Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina, mediante um formulário contendo questões fechadas, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para obter as informações epidemiológicas acerca da hanseníase. As informações coletadas foram tabuladas em gráficos e tabelas de acordo com a temática, seguindo o SSP for Windows. RESULTADOS: Observou-se que no município estudado foi registrada alta prevalência dos casos de hanseníase no ano de 2008 (282 notificações de casos novos), com 10,51 casos por dez mil habitantes. Cerca de 60% dos acometidos estão entre 20 e 49 anos de idade. A incidência foi de cerca de 8,08 casos por dez mil habitantes, considerada alta em comparação aos indicadores nacionais e estaduais de 2007. Dos casos notificados, 97,8% deram início ao esquema terapêutico. Houve o predomínio do sexo feminino nas pessoas diagnosticadas (aproximadamente 60%), com ensino fundamental incompleto (52%) CONCLUSÕES: Na tentativa de minimizar a incidência da hanseníase, propõe-se a adoção de políticas públicas de saúde com ações mais eficazes para o controle da doença, realizando medidas de captação precoce dos acometidos e estímulo a adesão e permanência da clientela para o tratamento correto, na tentativa de diminuir a disseminação desta enfermidade e preservar a saúde coletiva.