Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE INFANTIL: UM PROBLEMA NOSSO
Relatoria:
ANA CLAUDIA MORAIS GODOY FIGUEIREDO
Autores:
- Simone Seixas da Cruz
- Mônica Cecília Pimentel de Melo
- Daniela de Carvalho Nunes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil é um problema de saúde pública que vem sofrendo reduções nos últimos anos no Brasil, devido às melhores condições de vida da população e promoção à saúde materno-infantil. Os principais fatores de risco que evidenciam a multicausalidade da mortalidade infantil são: fatores sociais, fatores biológicos e fatores relacionados à assistência em saúde condicionados à disponibilidade de recursos, aceitabilidade e resolubilidade do serviço de saúde. OBJETIVO: Avaliar o perfil da mortalidade infantil em Petrolina - PE, no período de 1994 a 2005 e realizar o contraponto com a literatura especializada. METODOLOGIA: Pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, empregando-se o indicador de mortalidade infantil. O lócus foi o município de Petrolina - PE, entre 1994 e 2005. Utilizou-se informações eletrônicas do site DATASUS, usando a base de dados Estatísticas vitais - mortalidade e nascidos vivos. A análise dos dados foi realizada a partir da construção do perfil da mortalidade infantil em Petrolina. RESULTADOS: Conforme a metodologia empregada, observou-se que, em Petrolina, no ano 2000, o indicador estava abaixo da média nacional (35 óbitos infantis por mil nascidos vivos) com 29,6 óbitos infantis por mil nascidos vivos. De acordo com a OMS o indicador aceitável é de 10 óbitos infantis por mil nascidos vivos, Petrolina-PE durante os 12 anos estudados apresentou uma média de 25 mortes infantis por mil nascidos vivos. Dentre as causas que podem determinar a mortalidade infantil estão: a qualidade do pré-natal, condições de vida desfavoráveis, ausência de saneamento básico, aleitamento materno inadequado e déficit do programa de vacinação das crianças. CONCLUSÃO: Na tentativa de minimizar a mortalidade infantil as políticas públicas de saúde necessitam de ações mais efetivas, em que a mulher seja sensibilizada para com os cuidados materno-infantis, e a Unidade de Saúde da Família - USF desenvolva um pré-natal de melhor qualidade.