LogoCofen
Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
MÃES ADOLESCENTES E A MORTALIDADE INFANTIL EM PETROLINA - PE
Relatoria:
Aridiana Paula Neris Mudo
Autores:
  • Simone Seixas da Cruz
  • Mônica Cecília Pimentel de Melo
  • Ana Claudia Morais Godoy Figueiredo
  • Laiane Bastos Machado
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação na adolescência de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é considerada de risco materno fetal, comumente os bebês nascem prematuros e abaixo do peso, assim os indicadores de mortalidade infantil em mulheres de 10 a 19 anos são mais altos. Além dessas causas, pré-natal inadequado, pobreza, baixo nível de escolaridade e fatores fisiológicos, interferem na relação entre morte infantil e mães adolescentes (AQUINO, 2007). OBJETIVO: Avaliar o perfil da mortalidade infantil em mulheres de 10 a 19 anos em Petrolina - PE, entre 1994 a 2005 e realizar comparação com a literatura. METODOLOGIA: A pesquisa é de natureza descritiva e quantitativa, empregando-se o indicador de mortalidade infantil e a variável idade materna. O lócus foi Petrolina - PE, entre 1994 e 2005. Utilizou-se informações do DATASUS, usando a base de dados Estatísticas vitais - mortalidade e nascidos vivos. A análise dos dados foi realizada a partir da construção do perfil da mortalidade infantil em mães de 10 a 19 anos em Petrolina. RESULTADOS: A mortalidade infantil em Petrolina prevalece em mães não adolescentes, observou-se no ano de 2005, que cerca de 21,35 óbitos infantis a cada mil nascidos vivos foi de mães entre 10 e 19 anos, contra 25,58 óbitos infantis por mil nascidos vivos de mães não adolescentes. As possíveis causas disso seriam: a diminuição do número de gestações em adolescentes, má atuação da Unidade de Saúde da Família na orientação com os cuidados materno-infantis, subnotificação, políticas públicas de saúde ineficaz, a falta de cuidados maternos por causas externas, como emprego, cuidados com filhos e marido, além da falta de infra-estrutura na comunidade, como saneamento básico (AQUINO, 2007). CONCLUSÃO: O pré-natal, parto e puerpério devem ser bem assistidos, para isso é importante e necessário existir políticas de saúde eficazes e que possam intervir de maneira que diminua os indicadores de mortalidade infantil.