INTRODUÇÃO: Os rituais que cercam o nascimento modificaram-se ao longo do tempo, em virtude de influências significativas do avanço da ciência. Acompanhado por mulheres parteiras no domicílio e marcado por grande envolvimento afetivo, permitia que a natureza agisse sem interferências. Atualmente o parto passou de uma atividade empírica, realizada por pessoas leigas, a uma prática institucional, realizada dentro dos hospitais pelos médicos, afastando a parturiente da família, do componente humano e afetivo. Assim, o nascimento de um novo ser torna-se um processo desumano, artificial e complexo, pois ocorre distante do ambiente familiar. As parteiras por estarem comprometidas com esta realidade à sua volta, embora sob pressão moral, advinda da falta de recursos técnicos, apoio e desqualificação do seu saber, constroem o conhecimento necessário para cuidar, e não abandonam quem precisa de seus préstimos. OBJETIVO: Analisar a importância da atuação das parteiras na assistência ao parto no âmbito nacional. METODOLOGIA: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura acerca do tema, a qual existe uma comparação teórica de autores que expõem suas opiniões sobre a importância da atuação das parteiras na assistência ao parto, visto que estas mulheres desempenham um papel relevante para que o parto ocorra de forma humanizada. RESULTADOS: Diante da discriminação da atuação das parteiras, em nível nacional, espera-se que o trabalho destas seja aceito e reconhecido pelos profissionais de saúde, visto que desempenham seu papel de forma humanizada contribuindo para a redução da mortalidade materno-infantil. CONCLUSÃO: Ao longo deste estudo foi possível perceber que as parteiras realizam seu trabalho com muita dedicação e empenho, cuja compensação, na maioria das vezes, dar-se pelo reconhecimento social e pela alegria do parto e nascimento saudáveis.