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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL CLÍNICO DE CASOS DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE, 2008
Relatoria:
SUSANNE PINHEIRO COSTA E SILVA
Autores:
  • MICHELLE CHRISTINI DE ARAÚJO MASCARENHA
  • ANA CLÁUDIA MORAIS GODOY FIGUEIREDO
  • MARLA PRESA RAULINO
  • KATHARINE LEÔNCIO DE MEDEIROS NÁPOLES SOUTO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro desenvolvido pela patologia, e apesar do alto potencial incapacitante, a hanseníase atualmente dispõe de tratamento e cura. OBJETIVO: Traçar o perfil clínico dos casos notificados de Hanseníase no município de Petrolina- PE, no ano de 2008. METODOLOGIA: A pesquisa foi de natureza quantitativa e de caráter descritivo. A coleta de dados foi realizada na Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina, mediante um formulário contendo questões fechadas, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para obter as informações epidemiológicas acerca da hanseníase. As informações coletadas foram tabuladas em gráficos e tabelas de acordo com a temática, seguindo o SSP for Windows. RESULTADOS: No município estudado, observou-se aumento de 443% do número de casos diagnosticados de hanseníase no ano 2008 em relação a 2007. Prevaleceram aqueles classificados como paucibacilares (61,7%), forma clínica indeterminada (35%), além de alto índice de incapacidades físicas registradas (38%). Cerca de 12% da amostra possuía mais de um par de nervos comprometidos, e 72% apresentava entre uma e cinco lesões. Para cada paciente notificado, existiam cerca de quatro contatos examinados. Duas gestantes foram acompanhadas no ano de 2008. 60% dos pacientes eram da raça parda, e 70% residia em zona urbana. CONCLUSÕES: Percebeu-se que os casos notificados são, em sua maioria, paucibacilares. Apresentavam alto número de lesões cutâneas e nervosas, o que retarda a reabilitação e aumenta as seqüelas, deixando marcas permanentes nos indivíduos. Diante da problemática, faz-se necessário a implementar políticas sociais e sanitárias eficazes, na tentativa de diminuir a incidência da doença como um todo, principalmente na zona urbana, na qual há maior propagação, preservando a saúde coletiva.