A doença e a hospitalização são referidas como uma agressão ao indivíduo, agravada pela separação da família ao ser retirado do seu ambiente natural. O cliente encontra no hospital um meio completamente adverso, onde normas e rotinas controlam e determinam as ações. A equipe de enfermagem constrói o cuidado e o cuidar das interações que se estabelecem entre a família e o cliente, os quais se confrontam na assistência participativa e se depara com as complexidades técnicas. As manifestações de ansiedade dos familiares, dos pacientes quando passam a conviver com a experiência da assistência participativa do cliente hospitalizado ensejam a expressão de sinais de insatisfação e conflitos quando a expectativa da família diverge do plano terapêutico. As dificuldades associadas à carência de infra-estrutura para acomodação e atendimento do acompanhante motivaram a equipe de enfermagem e o serviço de humanização a apresentar um projeto educativo para acompanhante, que foi implantado em 2009, na clínica médica – cirúrgica. Trata – se de um relato de experiência cujo objetivo é otimizar a participação do acompanhante no processo de recuperação da saúde dos pacientes internados. Este projeto foi desenvolvido no Hospital Margarida, João Monlevade (MG). São realizadas reuniões semanais com os acompanhantes passando -se informações claras e preciosas sobre o tratamento do seu paciente, respondendo aos seus questionamentos e dúvidas. Incentiva - se a prática de ações saudáveis no trato com pacientes vítimas de sequelas e de cuidado com ênfase nos aspectos físicos, educacionais, culturais e emocionais. São fornecidos os horários de troca de acompanhante; informações sobre alimentos nas dependência do hospital; orientação quanto a lavagem de mãos e esclarecimento sobre o setor de humanização. Com o desenvolvimento deste projeto alcançou –se os resultados: redução da ansiedade dos pacientes e acompanhantes; diminuição da insatisfação e dos conflitos expressos; melhoria das informaçõ