O aumento excessivo de peso apresenta uma relação direta com o risco de doenças crônico-degenerativas, dentre elas o diabetes mellitus tipo 2. A obesidade constitui-se em um importante desvio nutricional, tornando-se um dos problemas mais graves de saúde pública. No intuito de minimizar ou reduzir a exposição das pessoas a esse fator de risco para DCNTs, objetivou-se investigar a prevalência de sobrepeso e obesidade em acadêmicos de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior localizada na cidade de Fortaleza-CE. Estudo quantitativo, com delineamento transversal realizado com 100 alunos de uma faculdade situados na faixa etária entre 18 e 48 anos, de ambos os sexos, desenvolvido no período de abril a maio de 2009. Para a coleta dos dados, foi utilizado como instrumento de pesquisa um formulário para registrar o sexo, a idade, os dados antropométricos (peso e altura), o índice de massa corporal e a prática de atividade física. Os dados foram organizados por meio dos softwares Excel e SPSS, sendo apresentados em tabelas. O componente ético esteve presente em todas as etapas do estudo, atingindo as exigências da resolução 196/96 do Ministério da Saúde (BRASIL, 1996). Os resultados foram analisados com base na literatura específica, receberam tratamento estatístico com valores de freqüência absoluta e relativa e evidenciaram que: 89% eram do sexo feminino, 64% estavam na faixa etária entre 18 e 28 anos, 45% possuíam renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos, 38% tinham sobrepeso, 11% obesidade, 75% dos alunos não praticavam atividade física regularmente. Houve uma maior prevalência de sobrepeso no sexo masculino (63,6%) e de obesidade no sexo feminino (11,2%). O estudo permitiu concluir que há um elevado percentual de acadêmicos com sobrepeso e obesidade, tornando necessário medidas de intervenções educativas junto a esses estudantes, visando despertar a necessidade de buscar estilos de vida mais saudáveis, e consequentemente a qualidade de vida.