Dentre os indicadores, o mais tradicional é o coeficiente de mortalidade infantil. Por ser, reconhecidamente, aquele que expressa não só o nível de saúde de uma sociedade, mas também o seu padrão sócio-econômico. Tem sido universalmente utilizado como um índice sintetizador de desenvolvimento. Este estudo tem como objetivo principal analisar os dados adquiridos através do serviço do Departamento de Informática do SUS - DATASUS, e compará-los com a literatura, para que a partir desta análise, possamos fazer uma comparação destes números, a fim de saber qual a situação do município de Juazeiro em relação à mortalidade infantil. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, realizada a partir da análise dos dados secundários provenientes do banco de dados do DATASUS, através de indicadores (Mortalidade Infantil e Nascidos Vivos) de Juazeiro-BA, entre os anos de 1994 a 2005, e feito um levantamento bibliográfico a partir do confronto teórico de autores e teorias consagradas sobre a problemática abordada e os dados colhidos. De acordo com os dados coletados, observou uma redução da Mortalidade Infantil (MI) na cidade de Juazeiro de 589 crianças em 1996, para 23 em 2005, a cada 1000 Nascidos Vivos (NV). Foi observado também que o maior índice foi encontrado entre os óbitos neonatais (76% em 2004). Entre esses números a MI entre mães adolescentes atingiu valores muitos altos (700 óbitos a cada mil NV em 1994). Conclui-se que, apesar do declínio na taxa de MI, observou-se que no município de Juazeiro o número de óbitos infantis entre mães adolescentes e os óbitos neonatais, principalmente nesta faixa etária, está crescendo cada vez mais. Este é um motivo de preocupação, pois pode está acontecendo uma falha nas políticas públicas de prevenção da gravidez na adolescência, ou até mesmo, uma falha no programa da atenção básica, particularmente, no atendimento pré-natal, nesta referida cidade.