No Brasil o aborto é considerado ilegal, porém, é praticado legalmente quando existe risco de morte para a mãe ou em casos de estupro abaixo de 20 semanas de gravidez, sendo que o último caso ainda gera diversas polêmicas.O objetivo deste trabalho é mostrar as diversas opiniões, que envolvem desde questões pessoais até questões profissionais geradas sobre o tema. Interromper a gravidez para alguns é tirar a vida de uma pessoa, fazê-lo sem autorização judicial é considerado crime e punição pelo ato tanto para as mães que praticam quanto para os profissionais que realizam o procedimento. Situações específicas geram polêmicas e debates na sociedade e na jurisdição, principalmente entre os profissionais da área da saúde, que muitas vezes vão contra seus princípios éticos e morais ao realizarem esse procedimento legalmente. Grande parte das mulheres é influenciada a abortarem por ausência da figura paterna, medo de rejeição do cônjuge e a interferência que um filho pode acarretar em suas vidas sociais. Ao revés entra em debate o caso dos anencéfalos em que a interrupção não é considerada legal, mas vem ganhando espaço no meio legal, porém, é amplamente discutido entre religiosos e laicos. Tais questões devem ser estudadas cautelosamente, pois entram dilemas éticos pessoais e morais com relação à autonomia que a mulher possui com o seu próprio corpo contra a vida que a mesma carrega, que possui os mesmo direitos que qualquer pessoa tem, que é viver.