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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
A PERMANÊNCIA DA MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL NA PELE DO RECÉM-NASCIDO: UM CUIDADO DIFERENCIADO
Relatoria:
Joana de Ângelis Ponte e Silva
Autores:
  • Renata Maria Gomes Medeiros
  • Rhaquel de Moraes Alves Barbosa
  • Karla Maria Carneiro Rolim
  • Eloah de Paula Pessoa Gurgel
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A PERMANÊNCIA DA MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL NA PELE DO RECÉM-NASCIDO: UM CUIDADO DIFERENCIADO Objetiva-se com o estudo identificar a colonização bacteriana, após a remoção da membrana semipermeável do tórax anterior dos RNPTs. Estudo prospectivo do tipo experimental realizado na UTIN, da Maternidade-Escola situada na Cidade de Fortaleza-CE. A população estudada foi constituída por dez RNPTs com peso <1.500 gramas e idade gestacional < 32 semanas que receberam a membrana semipermeável sobre a pele. O período de coleta foi de março a maio de 2009, e envolveu momentos como uma busca aos prontuários dos RNPTs contendo dados de identificação, coleta do material e análise das amostras da membrana em laboratório de microbiologia. Os dados foram organizados em tabelas, quadros e analisados à temática pertinente. O estudo segue os preceitos éticos e legais conforme com a Resolução nº 196/96 que trata de pesquisa com seres humanos (BRASIL, 1996). Evidenciamos que os RNPT’s estudados são todos prematuros e de baixo peso, o que confere uma maior susceptibilidade a desenvolver sepse devido a imaturidade da barreira epidérmica associada ao sistema imunológico pouco desenvolvido, refletindo diretamente na morbi-mortalidade neonatal. Durante a análise das amostras identificamos que, 78,57% dos microorganismos encontrados fazem parte da flora residente da pele, sendo 21,43% de bacillus sp gram-positivo, 42,86% de Staphylococcus Coagulase negativa, 7,14% Staphylococcus Epidermidis e 7,14% de Staphylococcus Aureus. Já os microorganismos não residentes totalizaram 21,43%, sendo 7,14% de Bacillus gram-negativos, 7,14% de Enterobactérias sp, e 7,14 de Enterococos sp. Concluímos com este estudo que a colonização da pele do RNPT é conseqüência de múltiplos fatores do ambiente hospitalar. Portanto, torna-se essencial a preservação da pele, principalmente na primeira semana de vida.