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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Relatoria:
Giselle Carlos Santos Brandão Monte
Autores:
  • Aline Priscila Rego de Carvalho
  • Ana Carolina Malheiros Cavalcanti
  • Karla Romana Ferreira de Souza
  • Amuzza Aylla Pereira Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e bioética: respeito às diferenças
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Anticoncepção de Emergência (AE) é um método hormonal indicado para evitar gravidez depois de uma relação sexual desprotegida, quando houver falha no uso do método anticoncepcional ou em casos de violência sexual. Atua inibindo ou retardando a ovulação ou impedindo a implantação do ovo na parede uterina. Seu mecanismo de ação levanta discussões polêmicas sobre a origem da vida e do processo de abortamento, envolvendo aspectos morais e religiosos. OBJETIVO: Apresentar uma reflexão relacionada ao uso da AE e seus benefícios, frente às questões éticas e religiosas. METODOLOGIA: Estudo de caráter descritivo, realizado através de uma revisão bibliográfica do assunto abordado. DISCUSSÃO: É sabido que o índice de gravidez indesejada, principalmente entre as adolescentes, vem aumentando significativamente. Nesse contexto, a AE surge como co-participante para minimizar tais números. No entanto, há barreiras que dificultam o acesso das mulheres a tal método já que existe uma dupla percepção entre este ser ou não abortivo. Para os cientistas, a origem da vida inicia-se apenas após a nidação, assim não considera a AE um método abortivo; já a Igreja, considerando o início da vida após a fecundação, proíbe o seu uso, pois para ela todo e qualquer mecanismo que impeça o desenvolvimento humano em qualquer fase da vida é abortivo. CONCLUSÃO: Dentre as mulheres que fazem uso da AE apenas 2% ficaram grávidas, representando uma contribuição significativa para redução da gravidez indesejada, evitando-se um grande número de abortos realizados em condições inseguras e reduzindo os riscos de mortalidade materna por esta causa. A preocupação encontra-se no receio de que seu uso torne-se indiscriminado, o que é um risco para a saúde da mulher devido à sua alta dosagem de hormônios. Além disso, por trás dos profissionais, os quais têm um papel essencial na divulgação da AE, existem condutas éticas e religiosas que dificultam o repasse das informações necessárias às mulheres.