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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES PORTADORES DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA
Relatoria:
RENILSON BARBOSA SANTOS
Autores:
  • jelber Manzoli dos Anjos
  • Adilson Ribeiro dos Santos
  • Magali de Melo Lavigne Rocha
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Sabe-se que no Brasil existe um alto índice de morte causado por traumatismos crânio encefálicos, ocasionado principalmente por acidentes de trânsito. De modo geral, a gravidade das lesões vai depender da intensidade do trauma. Uma hemorragia intracraniana é o sangramento no interior do crânio, podendo ocorrer no interior do cérebro ou intracerebrais, entre o cérebro e o espaço subaracnóide ou hemorragias subaracnóides; aquelas que ocorrem entre as meninges, hemorragias subdurais; e aquelas que ocorrem entre o crânio e o revestimento do cérebro, hemorragias epidurais. Como o crânio possui pouco espaço para que os tecidos expandam o sangramento aumenta a pressão intracraniana rapidamente e de forma perigosa, podendo gerar danos e lesões neurológicas por vezes irreversíveis. Optou-se por um levantamento bibliográfico de caráter qualitativo acerca da abordagem para tal. O estudo foi desenvolvido a partir de um caso clinico fictício de traumatismo cranioencefálico com o desenvolvimento de um hematoma epidural onde, baseados em outros estudos nos pomos a frente de um caso enriquecido com problemas visto que tal situação sempre é emergencial e incalculável. Observou-se que as metas e objetivos de enfermagem giram em torno da estabilização do quadro geral do paciente com melhoria dos sinais vitais. Nos casos de alta a noite a enfermeira deve instruir a família a acordar o paciente em intervalo de tempo regular, não sendo necessária a privação de sono. No hospital, salienta-se o rigor na observação, verificando-se a ocorrência de alterações do nível de consciência, da respiração, da freqüência cardíaca e da pressão arterial além de exame físico completo dando enforque especial à função neurológica. Também se orienta a busca de evidências de elevação da pressão intracraniana mantendo-a em níveis pressóricos adequados, examinando freqüentemente as pupilas e observando possíveis alterações da sensibilidade ou da força e convulsões.