CÂNCER DE VULVA - UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO Entre as neoplasias malignas próprias do sexo feminino, o câncer de vulva apresenta-se como uma das mais raras, com incidência mundial de aproximadamente 1,8/100.000 mulheres, aumentando para até 20/100.000 após a idade de 75 anos. O principal sintoma é o prurido vulvar associado com ardência e dispareunia. Nos casos mais avançados, pode haver ulcerações (feridas) com ou sem infecção superposta, sendo que a dor é rara. Os cânceres de vulva podem ser facilmente visualizados e palpados como nódulos ou úlceras incomuns localizados próximos ou no orifício da vagina. Geralmente, a mulher apresenta um pequeno desconforto, embora a área possa tornar-se pruriginosa. Finalmente, pode ocorrer sangramento ou uma secreção aquosa. O presente estudo tem por objetivo alertar para a importância do conhecimento sobre o quadro clínico inerente ao câncer de vulva, para que se proceda com uma orientação adequada e uma assistência de enfermagem eficaz. A pesquisa de campo, do tipo descritiva, teve como informante o próprio paciente, internado em uma enfermaria de uma instituição pública de referência oncológica. A análise dos resultados deu-se através de uma avaliação do caso clínico para descobrir relações e características sobre a temática estudada. O conteúdo do estudo foi analisado tendo como referência o material teórico adotado. A sequência dos eventos constituídos no carcinoma de vulva inclui um largo espectro de comportamento e atividades de enfermagem. O ponto principal para o alcance da cura do câncer de vulva, assim como muitos outros, é o diagnóstico precoce, nesse sentido a enfermagem é de grande importância no estímulo à procura por cuidados de saúde. Além de, após o diagnóstico ter a possibilidade de planejar individualmente o cuidado prestado à cliente, usando o plano assistencial para ajudar a estabelecer o modelo de enfermagem holístico para tal processo patológico.