A educação em saúde constitui um conjunto de saberes e práticas orientadas para a prevenção de doenças e promoção da saúde (Costa e López, 1996). Trata-se de um recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais de saúde, atinge a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúde-doença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. Diante da susceptibilidade do jovem, fica explicito a necessidade de ações que venham proporcionar informação da forma correta, para que possamos buscar uma redução do número de gravidez que ocorrem na adolescência de forma indesejada, bem como sensibilizar os jovens quanto à importância do sexo seguro, reduzindo o percentual de contaminação pelo HIV e outras ISTs. O presente trabalho assenta-se nos altos índices de gravidez indesejada e no crescente número de adolescentes que vêem contraindo o vírus HIV e outras ISTS, fato este justificado pela falta de conhecimento e autonomia durante as relações sexuais. Como se sabe a maioria dos jovens principalmente aqueles que são filhos de pais que não possuem a formação necessária para o diálogo e esclarecimento, são vítimas da ignorância, de conceitos e crendices populares, bem como de valores morais que os levam a situações de susceptibilidade, nas mais variadas questões do dia-a-dia, também aquelas relacionadas ao “sexo e a sexualidade”. Diante desta realidade cabe ao profissional de Saúde, em especial ao Enfermeiro uma atuação cada vez mais rigorosa no tocante a Educação em Saúde, nos mais variados espaços da área de abrangência de seu PSF.