A obesidade constitui-se em um importante desvio nutricional, tornando-se um dos problemas mais graves de Saúde Pública. Objetivou-se conhecer a prevalência de sobrepeso e obesidade entre os docentes de uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Fortaleza. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo com delineamento transversal. O estudo foi desenvolvido em uma IES privada, localizada na regional V da cidade de Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 67 docentes, de ambos os sexos. Os dados foram coletados no mês de abril de 2009. A coleta foi precedida de uma reunião com a direção acadêmica da faculdade com a finalidade de explicar os objetivos e a metodologia da pesquisa. Os dados foram tabulados e analisados por meio dos softwares Excel 8.0 e Software do Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS 13.0), versão para o Windows, sendo apresentados em tabelas, com freqüências absolutas e relativas. O componente ético esteve presente em todas as etapas do estudo, atingindo as exigências da resolução 196/96 do Ministério da Saúde (BRASIL, 1996). Os resultados mostraram que 58,2% dos docentes investigados eram do sexo masculino, 40,2% estavam na faixa etária de 26 – 35 anos, 67,2% eram casados, 44,8% eram mestres, 83,6% possuíam renda familiar igual ou superior a 7 salários mínimos, 33% estavam com sobrepeso e 14,5% com obesidade. O sedentarismo esteve presente em 75,0% dos docentes do sexo feminino. A conclusão do estudo realizado foi que há um percentual elevado de professores com sobrepeso e obesidade, que as mulheres são mais sedentárias do que os homens e que a obesidade esteve mais presentes entre os solteiros e os mestres. Diante da descoberta faz-se necessário que os docentes sejam estimulados a adotarem hábitos de vida mais saudáveis, evitando assim o risco para futuras patologias que podem ser desencadeadas pela obesidade, em especial o diabetes mellitus, hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares.