O processo de adoecimento acontece na vida de um indivíduo em algumas situações de forma inesperada. Neste contexto, a hospitalização se faz necessária, dependendo do quadro e evolução do estado patológico do mesmo. No ambiente hospitalar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é entendida como um setor que recebe pacientes em estado crítico e que requer por parte dos profissionais que ali atuam, entre outros, agilidade e estrutura emocional. Este estudo trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva e exploratória. Foram sujeitos da pesquisa sete pacientes que foram admitidos na UTI e dessa forma experienciaram a assistência na mesma. Para coleta de dados foi utilizada a técnica de entrevista aberta, sendo entrevistados sete pacientes que foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva, estando estes conscientes quando comunicados sobre a internação nesta unidade hospitalar. Os dados foram coletados somente após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e do responsável pela instituição onde os dados foram coletados. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo, na Modalidade Temática. Ao fim da análise foi possível construir duas Unidades Temáticas: 1) A Unidade de Terapia Intensiva como sentimento de atenção integral; 2) A Unidade de Terapia Intensiva e a relação com a morte. O estudo nos permitiu identificar a percepção dos usuários que foram admitidos nesta unidade hospitalar e compreender que esta ao mesmo tempo em que se desponta como um setor sofisticado e com atendimento de alta tecnologia, pode ser humanizada, no que diz respeito à assistência dos profissionais. Outro ponto importante é a relação entre a UTI e morte, uma vez que o perfil dos pacientes aí admitidos geralmente é de quadro grave, mas, potencialmente recuperáveis.