Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ADESÃO À TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA COM DIABÉTICOS EM UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
SIDNÉIA SOUZA DA SILVEIRA
Autores:
- Edwyllma Karlla Freitas Alencar
- Lorena Rodrigues da Silva
- Roberto Wagner Junior Freire de Freitas
- Marta Maria Coelho Damasceno
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O diabetes mellitus (DM), especialmente o tipo 2, tem aumentado em todo o mundo. A não adesão ao tratamento farmacológico com os hipoglicemiantes orais deve ser compreendida como um dos maiores obstáculos para o sucesso no tratamento da doença. O objetivo desse estudo foi avaliar o nível de adesão ao tratamento com hipoglicemiantes orais nos diabéticos atendidos em um Centro de Saúde da Família- CSF, na cidade de Fortaleza-CE. Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 61 pacientes diabéticos, de ambos os sexos, atendidos na rede de atenção básica no mês de março de 2009. Para a coleta de dados utilizou-se como instrumento um formulário no qual foram registrados o sexo, a idade, a escolaridade, a renda familiar e as informações relacionadas à adesão ao tratamento medicamentoso. A avaliação do nível de adesão foi baseada em dois testes indiretos: Teste de Morisky e Green (TMG) e Teste de Batalla (TB). Os dados foram analisados pelos softwares Excel 8.0 e SPSS 13.0, sendo os dados apresentados em tabelas. O componente ético esteve presente em todas as etapas do estudo, atingindo as exigências da resolução 196/96 do Ministério da Saúde (BRASIL, 1996). Os resultados mostraram que 73,8% eram do sexo feminino, 57,3% estavam na faixa etária entre 56-75 anos, 60,7% eram casados, 45,9% possuíam de 1-4 anos de estudo, 88,5% ganhavam de 1-5 salários mínimos, 90,1% eram aderentes ao tratamento medicamentoso pelo TB, com relação ao TMG 54,0% aderiam ao tratamento e 46,0% eram não aderentes. Desses, 56,2% eram homens, 64,3% possuíam idades entre 34-55 anos, 53,8% eram viúvos, 66,7% estudaram 5-8 anos e 50,0% possuía renda superior a cinco salários mínimos. A conclusão do estudo realizado foi que há um percentual elevado de diabéticos que não aderem ao tratamento pelo TMG, que os homens aderem menos que as mulheres, que os pacientes mais idosos e que a escolaridade possuem uma relação favorável à adesão ao tratamento medicamentoso entre os diabéticos estudados.