Introdução: Mesmo diante de todo avanço científico-tecnológico a morte ainda é vista como um mistério e temida por muitos. Os profissionais de saúde estão expostos as mais diversas reações perante a morte. A UTI é um local reservado que dispõem de recursos tecnológicos para tentar estender a vida de pacientes críticos, prolongando o tempo de permanência destes, causando um conflito para a equipe entre os sentimentos de apego e as atividades profissionais. Objetivos: Identificar a reação da equipe de enfermagem da UTI diante da morte. Metodologia: A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica com base na literatura nacional, revistas, artigos e sites de internet. Análise de Resultados: Constatamos que a enfermagem não está preparada para lidar com a morte apesar de tê-la presente. Ao permanecer mais tempo próxima aos pacientes críticos diante da morte, se depara com sentimentos de ansiedade, medo, angústia, impotência tendendo a negá-la por estar direcionada a preservar a vida e aliviar o sofrimento do paciente. A enfermagem é a primeira a sofrer o impacto da morte, já que dispensa cuidados 24 horas ao paciente, sendo que esses se intensificam quanto maior for o grau de dependência do paciente. Deste modo é difícil não se sensibilizar diante deste processo. Conclusão: Conclui-se com esse trabalho que a equipe de enfermagem deve estar amadurecida e posicionada a respeito destes conceitos, onde se sentira mais segura e preparada psicologicamente para agir perante a morte. Compreendemos que esse preparo deva ser iniciado durante a formação profissional de onde já devem ser preenchidas lacunas a respeito de um tema tão intrigante. Segundo Gutierres apud Cândido (2006) na eventualidade da experiência de cuidar de pacientes com doenças terminais, muitos dos enfermeiros não estão capacitados para atuar nesta área, pois não foram educados sobre o assunto, o que acaba por comprometer o cuidado de enfermagem.