Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DE UM GRUPO DE GESTANTES SOBRE A SÍFILIS CONGÊNITA
Relatoria:
DAYANE DIAS DINIZ MENEZES
Autores:
- Ana Rosa Botelho Pontes
- Hellen de Jesus Silva Pimentel
- Thábita Caroline S. Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sífilis é uma doença infecto-contagiosa, sistêmica, aguda e crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum, adquirida através da relação sexual desprotegida, transfusão de sangue contaminado e por via transplacentária. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária, podendo causar infecção do feto, através da placenta, denominando-se de Sífilis Congênita. Apresenta-se epidemiologicamente ascendente na saúde pública brasileira, apresentando uma porcentagem média nacional de mulheres, com a doença na hora do parto de 1,6%, com importantes diferenças regionais. Objetivo: Analisar qual o grau de conhecimento das gestantes a respeito da sífilis congênita. Metodologia: O estudo foi do tipo exploratório de campo, realizado em uma unidade de referência materno-infantil, no mês de agosto de 2008. A população de estudo foi constituída por 18 mulheres grávidas que aguardavam consulta médica de rotina do pré-natal e que concordaram em participar da pesquisa. Os dados foram coletos por meio de questionário semi-estruturado, com perguntas abertas e fechadas, armazenados no programa excel e dispostos em forma de tabelas e gráficos. A pesquisa seguiu as recomendações contidas na resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: O estudo demonstrou que 55,60% das entrevistadas conhecem a doença e 66,70% disseram ser transmitida pela relação sexual desprotegida. No que diz respeito às conseqüências da doença para o feto, 72,33% desconheciam e 27,70% relataram que o feto nasceria com a doença. Quanto à realização do exame de diagnóstico durante o pré-natal, 55,60% mencionaram não ter sido solicitado pelos profissionais de saúde que as acompanhavam no pré-natal. Quanto à forma de transmissão da sífilis congênita, 61,20% disseram desconhecer e 37,80% responderam que seria da mãe para o filho e 72,20% não conhecem o tratamento da doença.