Este estudo objetiva entender o princípio da integralidade no processo do cuidar no âmbito da unidade de emergência, questão motivadora diante o intrigante desafio relatado pelos autores consultados, frente à dificuldade em estabelecer o cuidado integral à saúde. Em seu texto constitucional a integralidade é conceituada como sendo um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos em qualquer nível de complexidade. Para fundamentação deste estudo foi utilizado o método de revisão literária. Distante de ser um conceito inovador, a ideologia de enxergar o paciente sobre uma visão holística, considerando o ser humano que coexiste por trás de determinado agravo: o ser social com seus medos, valores, cultura e crenças; este cenário em contrapartida ainda se encontra muito longe da prática, apesar da crescente preocupação dos profissionais de saúde, observados pelo desenvolvimento de pesquisas sobre o tema, e da elaboração de programas pelo governo para reverter este quadro. Nesse contexto sustenta-se a relevância desse estudo, visto que, é evidente a inconfluência das linhas de cuidado do sistema de saúde, o que por sua vez funciona como obstáculo, para plena instalação do cuidado integral a saúde.