Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
RELATO DE CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM CRIANÇA FALCIFORME.
Relatoria:
ARIELA DIAS DE FREITAS OLIVEIRA
Autores:
- Thayrine Rayana Lins Tavares Ribeiro
- Enne Sardá Ribeiro
- Bruna Queiroz Armentano
- Aisiane Cedraz Morais
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Anemia falciforme é uma doença hereditária originária da mutação das moléculas de hemoglobina que resulta na má formação das hemácias, causando falha no transporte de gases. Durante estágio curricular na clínica pediátrica do Hospital Dom Malan em Petrolina-PE, assistiu-se a uma criança, sexo masculino, 4 anos de idade, portadora dessa patologia, com um quadro de broncopneumonia acompanhada de hemiparesia esquerda resultante de um Acidente Vascular Cerebral(AVC). A anemia falciforme é caracterizada pelo aumento da viscosidade sanguínea decorrente da aglomeração das hemácias doentes e elevação no número de plaquetas, provocando obstrução dos vasos sanguíneos com consequente isquemia tecidual. Os infartos cerebrais decorrentes dessa anemia raramente são fatais, mas uma vez que aconteça a recorrência é maior, o que pode resultar em déficits motores, cognitivos e de linguagem. O tratamento inclui uma dieta adequada, administração de antiinflamatórios e ácido fólico, além de transfusões de sangue, mas uma alternativa de cura vem sendo estudada: o transplante de medula óssea. Os diagnósticos de enfermagem são: perfusão tecidual cerebral alterada relacionada à interrupção do fluxo sanguíneo; risco para integridade da pele prejudicada relacionado a circulação comprometida por estase venosa; mobilidade física alterada relacionada a hemiparesia evidenciado por déficit motor; dor crônica relacionada a estase e afoiçamento intravascular evidenciada por dor localizada. As prescrições de enfermagem são: monitorar estado neurológico, observar edema e sinais de circulação comprometida, realizar mudança de decúbito a cada 2 horas, avaliar a dor (localização e intensidade), usar o lúdico para aproximar a criança e a equipe, minimizando os impactos da hospitalização. Através desse estudo, os discentes mantêm uma aproximação com o paciente, permitindo o entendimento fisiopatológico através de associações prático-teóricas. O cuidado passa a ser focado no paciente, não na sua patologia.