OBJETIVOS: Descrever a assistência de Enfermagem na prevenção e no cuidado do Pé Diabético como estratégia para uma boa evolução no processo de cuidado assistencial. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica do tipo analítico-discursiva com o pensamento reflexivo sobre o conteúdo temático. RESULTADOS: O diagnóstico do pé diabético é feito, principalmente, pelos sintomas da neuropatia; presença de calosidades; alterações nas unhas, diminuição da circulação com diminuição ou ausência dos pulsos arteriais distais e esfriamento do pé. Uma vez instalada a lesão, há necessidade de avaliar a ferida quanto à localização, tamanho, profundidade, presença de exposição óssea, margens, região peri -ulceral, exsudato. A reavaliação contínua da lesão é necessária para que se possa monitorar a eficiência das estratégias de tratamento e acompanhar a evolução. Sendo o Pé Diabético, uma patologia de cuidados principalmente preventivos, percebe-se que o portador de Diabetes Mellitus tipo 2 ainda é carente de informações acerca do autocuidado. Nesse contexto, a enfermagem tem o papel fundamental de orientar o cliente a inspecionar e lavar diariamente os pés e enxugá-los cuidadosamente, manter pés e pernas hidratados, jamais andar descalço procurar usar calçados confortáveis, com meias de algodão. Se observar, dedos deformados, calos, feridas, unhas que crescem pouco, dor na panturrilha, o cliente deve ser orientado a procurar um médico. CONCLUSÃO: Levando-se em consideração, que a maior parte da população desconhece ser portador de diabetes, e que grande parte das amputações deve-se às complicações em pés de pacientes diabéticos, fica evidente que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado, e acima de tudo a prevenção, por meio de campanhas educativas, sensibilizando as equipes de saúde e a população, são atitudes eficazes que minimizam o desenvolvimento do Pé Diabético e melhoram a qualidade de vida desse cliente.