O interesse pelo estudo partiu da prática gerencial em estágio de gestão hospitalar na unidade de terapia intensiva e unidade coronariana de um hospital da rede privada do Rio de Janeiro. Foi possível observar que no setor existiam inúmeras rotinas que delimitavam o fazer da equipe de enfermagem, no entanto essas rotinas não eram registradas, de forma que não existia nenhuma fonte de consulta para possíveis dúvidas que pudesse surgir durante o exercício da profissão. È sabido que a uniformização de atividades é o passo principal para minimizar as chances de erros e conseqüentemente atingir a qualidade dos serviços prestados, por isso a importância da existência dos manuais na gestão em saúde, sendo considerado um dos requisitos indispensáveis para se alcançar à qualidade e uma possível titulação de acreditação hospitalar. Diante do exposto, apresentamos como objetivos para o presente estudo: sistematizar a rotina diária dos enfermeiros e registrar essas atividades em forma de Procedimento Operacional Padrão. Temos, portanto, como objeto de estudo a rotina diária do(a) enfermeiro(a) numa Unidade de Terapia Intensiva. As questões que nortearam o estudo foram: Qual a rotina adequada do (a) enfermeiro (a) em um setor de terapia intensiva? Trata-se de um estudo qualitativo do tipo descritivo, que apresenta como fonte bibliografias da área, ou seja, artigos científicos e livros. De verdade o paciente crítico necessita de uma assistência integral qualificada e acima de tudo rápida, e a padronização das atividades fornece essa agilidade nas ações a serem executadas. As rotinas de enfermagem quando sistematizadas e registradas garantem uma fonte de consulta acessível a qualquer momento além de ser um instrumento para atualização contínua da equipe de enfermagem. Desta forma ganham os funcionários, que executarão atividades seguras, livres de dano ao cliente e de danos próprios, ganha o hospital, pois tem a garantia de um trabalho ético e legal.