Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza quantitativa. Teve como objetivos analisar os fatores que levam os recém-nascidos prematuros a contraírem pneumonia associada a ventilação mecânica em berçários de alto risco em unidade de terapia intensiva neonatal de instituições hospitalares públicas, identificar e descrever os fatores que levam os recém nascidos prematuros a contraírem pneumonia associada a ventilação mecânica em berçários de alto risco e na unidade de terapia intensiva neonatal de instituições hospitalares públicas. Os sujeitos da pesquisa: onze enfermeiras. Para a técnica de coleta de dados utilizou-se um questionário. Os resultados apontam que: 81,8% são especialistas, dessas 45,4% são especialistas em neonatologia; 44,5% com faixa etária de 20 a 30 anos; 36,4% possuem de 0 a 5 anos de formadas; 100% responderam que a equipe de enfermagem faz uso de equipamentos de proteção individual; 72,7% tem conhecimento sobre as patologias que podem levar aos prematuros necessitarem de intubação; 63,3% responderam que os recém nascidos prematuros intubados via tubo orotraquel não desenvolvem pneumonia associada a ventilação mecânica; 81,8% referem ter conhecimento cientifico para manipular o ventilador artificial; 100% informaram realizar os cuidados corretamente nos recém nascidos; 54,5% participam da escolha do suporte ventilatório. Conclui-se que os fatores que levam o recém-nascido a contrair pneumonia por ventilação mecânica: mau uso dos equipamentos de proteção individual; prematuridade; patologia de base; aspiração inadequada do tubo orotraquel; decúbito inadequado do recém-nascido; falta de higiene oral; tempo prolongado de ventilação mecânica e enfermeiro sem capacitação especifica na área de atuação. Infere-se que a enfermeira necessita de conhecimento técnico e científico para assistir ao recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva sendo capaz de perceber precocemente os sinais de pneumonia associada a ventilação mecânica.