Introdução: A gestão centralizada, na saúde pública corresponde um espectro de grande importância para a organização do sistema de saúde, para que este de forma eficaz ponha em prática valores do SUS. Muitas correntes filosóficas tentam formular uma gestão eficaz, porém muitos aspectos estão envolvidos neste processo, como a pressão psicossocial focada em apenas uma figura norteadora levando à um serviço pobre, carente e incapaz de atingir sua plenitude. Objetivos: O trabalho tem por finalidade a avaliação da importância do poder descentralizado, na gestão em saúde pública. Metodologia: Estudo de pesquisa bibliográfica, com coleta de dados secundários por meio de buscas em bibliotecas universitárias e sites acadêmicos. Resultados: Com a pesquisa desvelou-se a qualidade do serviço de saúde pública, orientado por uma gestão departamentalizada, mostrando-se mais eficaz. A descentralização e intersetorialidade transferem para os níveis periféricos da hierarquia organizacional, as decisões que mais próximas à população, atendem suas reais necessidades tornando a gestão mais democrática e participativa. O gestor sob constante pressão psicológica torna-se impossibilitado de decisões sensatas e claras, sendo de grande importância o compartilhamento hierárquico de decisões. Conclusão: A descentralização e intersetorialidade transferem o poder e integra as políticas de saúde pública de forma eficaz, todavia para este processo ocorrer efetivamente é necessário apoio de quem já passou por certa prática descentralizada, de modo a auxiliar este processo inicialmente permitindo um crescimento gradual do novo modelo de gestão. Quanto ao gestor, o apoio psicológico fornecido por profissionais especializados da área ajudam por ora na saúde psicológica que flexível vai se adaptando à nova forma de gestão, implicando em responsabilidades diferenciadas e tomadas de decisões mais seguras e menos passiveis de erros.