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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
DIFICULDADES PARA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM EM HOSPITAIS
Relatoria:
RAFAELLA AYANNE ALVES DOS SANTOS
Autores:
  • Amanda Larissa Souza dos Santos
  • Amaralina Machado Cunha
  • Adriana Maria Pereira da Silva
  • Viviane Euzébia P. Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A temática dessa pesquisa foi definida levando-se em consideração a importância da utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas instituições de saúde e a ausência da aplicabilidade desse modelo de atenção à saúde na maioria dos estabelecimentos de saúde, mesmo após a resolução 272/2002 do COFEN. Partindo desta realidade, propomos verificar através dessa pesquisa bibliográfica as dificuldades que impedem a implantação da SAE nos Hospitais, a fim de avaliar a implementação da sistematização e propor caminhos que contribuam para a sua viabilização, com o propósito de aprimorar esta metodologia de trabalho, visto que o modelo adotado para realizar a SAE demonstra a intenção de aumentar a qualidade da assistência prestada ao paciente internado e enriquecer a prática do enfermeiro, elevando o desempenho profissional neste processo. A coleta de dados foi desenvolvida através de livros e artigos científicos de autores conceituados e em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os textos encontrados foram separados e após o agrupamento do material foram feitas leituras e interpretações para se construir a revisão de literatura. Os resultados apontaram que infelizmente os próprios enfermeiros representam fatores dificultantes para a consolidação da SAE. Isso decorre de atitudes como: resistência ao novo, falta de diretrizes profissionais, posturas subalternas, falta de maturidade, despreparo ou a negação a pensar no futuro, dificuldades para o processo adaptativo ou mesmo o tipo de formação conservadora que os enfermeiros recebem. Assim, conclui-se que a SAE é um processo complexo na sua implementação, dependendo de fatores como: comprometimento e motivação da equipe de enfermagem, incentivo das instituições de saúde, dentre outros, destacando-se sua importância para a organização do cuidado, planejamento dos serviços de enfermagem e a autonomia do profissional.