INTRODUÇÃO: As infecções são tão antigas quanto à origem das unidades de saúde. Apesar do aprimoramento dos métodos para o tratamento e a profilaxia das mesmas, elas continuam sendo a causa mais freqüente das doenças humanas. A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde, pois esta tem impacto na diminuição do risco de transmissão de doenças. Já a aplicação de produtos anti-sépticos pode reduzir ainda mais os riscos de transmissão de doenças, devido a maior intensidade desses produtos na redução microbiana. OBJETIVO: Identificar a quantidade de unidades formadoras de colônias das mãos dos enfermeiros e acadêmicos de enfermagem antes de lavá-las, ao lavá-las e após utilização de um anti-séptico (álcool 70%), em serviço de saúde na cidade de Montes Claros - MG. METODOLOGIA: A pesquisa é caráter quantitativo e observacional. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros e acadêmicos de enfermagem. Para coleta de dados foram utilizadas placas de Petri contendo ágar padrão para contagem (PCA), swabs esterilizados e tubos com solução salina esterilizada. Depois que o material foi coletado, as placas foram incubadas a 37°C e após 24 horas analisadas. RESULTADOS: Os resultados desta pesquisa comprovam que a utilização de água e sabão pode reduzir a população microbiana presente nas mãos e que a aplicação de produtos anti-sépticos, em especial de agentes com base alcoólica, pode intensificar a redução microbiana, por favorecer aumento na freqüência de higienização das mãos. CONCLUSÃO: Espera-se que esta pesquisa possa contribuir na conscientização dos profissionais de saúde no que se diz respeito à importância da lavagem das mãos e do uso de um anti-séptico, no controle de infecções em serviços de saúde.