Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MULHERES COM AIDS EM RECIFE - PE (2005-2008): DESAFIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS
Relatoria:
RICHARDES DE SOUZA CAÚLA
Autores:
- Cristiana Bernardino Castro
- Maria José de Moura
- Neylla Beatriz da Silva
- José Gilmar Costa de Souza Júnior
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MULHERES COM AIDS EM RECIFE - PE (2005-2008): DESAFIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS De uma epidemia restrita a grandes metrópoles brasileiras e, prioritária em grupos de risco como os homossexuais, o HIV/AIDS tornou-se uma epidemia caracterizada pelos processos de “heterossexualização”, “interiorização”, “juvenização” e “feminização”. Sendo o último apontado como o elemento mais importante deste processo de mudança (BRITO, CASTILHO E SZWARCWALD, 2000; SANTOS ET. AL., 2002; MAIA, GUILHEM e FREITAS, 2008). Processos que merecem ser analisados com enfoque nas políticas públicas direcionadas à epidemia. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres recifenses diagnosticadas com AIDS entre os anos de 2005 a 2008. Trata-se de uma pesquisa descritiva e quantitativa, utilizando dados secundários coletados no DATASUS (Banco de Dados do Sistema único de Saúde), do período de 2005 a 2008, na cidade do Recife, Pernambuco. Apresentados em tabelas e gráficos e analisados à luz do referencial teórico. Resultados e análise: A faixa etária com maior número diagnóstico é de 20 a 49 (82,3%), já que a maioria dos diagnósticos de HIV/AIDS são feitos no período pré e peri natal; 54,4% são heterossexuais; a escolaridade mais comprometida é a de 4-7 anos de estudo (47,3%), excluindo-se os ignorados; comparando Recife como cidade de diagnóstico, a outras três grandes cidades do interior (Caruaru, Garanhuns e Limoeiro), possui 88,8% dos registros, considerando a proporcionalidade de casos por habitantes, expressa as dificuldades que os serviços de saúde do interior possuem em relação à capital, incluindo a sub-notificação. Conclusões: Se comprova os processos de heterossexualização, feminização e juvenização. Alertando-se para o fortalecimento das políticas públicas de saúde, referentes ao HIV/AIDS de cidades do interior do estado, problema crônico que sobrecarrega os serviços de saúde da capital e facilita o processo de interiorização da epidemia.