No século XIX, o paciente com transtorno mental, era visto como louco e perigoso para a sociedade em geral. Por isso houve uma necessidade, dentro do código civil, de se estabelecer uma internação obrigatória a esse tipo de paciente. Em 1960, surgia a reforma psiquiátrica, propondo à implantação de novos serviços de atendimento a saúde mental, mais humanizados e substitutivos ao modelo hospitalocêntrico. A lei 10.216, sancionada em 6 de abril de 2001, tem por objetivo humanizar o tratamento, de modo que a internação seja o último recurso. Visando um atendimento mais humanizado,o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelece uma integração entre o Programa Saúde da Família (PSF) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, com objetivo de mostrar qual é a função do CAPS e do PSF, relacionando suas responsabilidades com o cliente portador de transtorno mental. Conclui-se, pelo presente estudo, que o PSF e CAPS não estão interagindo de forma adequada e determinada pelas suas funções, ficando muitas vezes o atendimento a cargo de apenas um órgão assistencial.