A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna. É uma doença que pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos em uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20a semana de gestação, desaparecendo até seis semanas após o parto. A incidência da DHEG é em média 5 a 10%, com taxas de mortalidade materna e fetal em torno de 20%. Tem como principais fatores de risco a hipertensão prévia, gemelaridade, diabetes mellitus, primeira gestação e histórico familiar. Este estudo objetivou observar os fatores de risco, sintomas, tratamento e a importância da assistência de enfermagem na evolução de gestantes portadoras de DHEG durante a internação hospitalar. A pesquisa de campo, do tipo descritiva, teve como informante a própria paciente, internada em uma enfermaria de uma instituição pública de referência em gestação de alto risco. A análise dos resultados deu-se através de uma avaliação do caso clínico para descobrir relações e características sobre a temática estudada. O conteúdo do estudo foi analisado tendo como referência o material teórico adotado. A DHEG requer que o profissional enfermeiro tenha conhecimento amplo nessa área e que também use o plano assistencial para ajudar a estabelecer o modelo de enfermagem holístico para tal processo patológico, que é considerado o mais significativo dentre os problemas encontrados na gravidez por sua alta incidência e seus riscos, aumentando a mortalidade materna e fetal.