O envelhecimento populacional é nos dias atuais um fenômeno mundial que, ocorreu e vem ocorrendo nos países em desenvolvimento, constituindo desta forma um grande desafio para a saúde pública, uma vez que está presente em países ascendentes, na sua maior parte em ambientes de pobreza e grande desigualdade social. O intuito da realização deste estudo partiu do pressuposto da necessidade de conhecer as condições de vida de idosos, usuários de uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Cajazeiras – PB. Para tanto, optamos por um estudo de campo, de caráter exploratório, descritivo, com uma abordagem quantitativa, que contou com a participação de 100 usuários, que responderam um questionário estruturado para a apreensão das informações propostas no estudo. A análise recebeu tratamento estatístico simples, sendo os dados apresentados em forma de tabelas. Através da análise permitiu-se compreender que entre a amostra houve uma variação nas faixas etárias, variando de 60 a 90 anos e predominância do gênero feminino. Os resultados apontam que a maior parte dos idosos sobrevive com o benefício de um salário mínimo, sendo casados e indicando a solidão como fator de risco nessa faixa etária. Em relação ao acesso aos serviços especializados de saúde, uma parcela significativa (73%) está sendo acompanhada por algum profissional de saúde, o que nos remete a refletir sobre as ações destinadas ao cuidar nesta etapa da vida. Torna-se necessário reconhecer a importância dos serviços especializados em todas as instâncias da vida do idoso, principalmente em parceria com a Atenção Primária á Saúde, contribuindo para a obtenção de uma vida saudável, não apenas no que se concerne a cura, prevenção ou tratamento de doenças, mas em promover lazer, modificar hábitos de vida, respeitar e aceitar cada pessoa dentro de sua individualidade e assumir o compromisso e a responsabilidade de proporcionar qualidade de vida a estas pessoas.