INTRODUÇÃO:A educação sexual é um tema delicado e atual em nossa sociedade tão conturbada por contradições que são encaradas como tabu. Seguindo esse raciocínio podemos afirmar que os sdolescentes se encontram vulneráveis a situações de risco, para eles o sexo se transformou numa experiência despersonalizada.O reconhecimento do papel do acadêmico de enfermagem como agente multiplicador na educação em saúde é um elemento intermediário entre adolescente, escola e família.OBJETIVO:Compreender a experiência de um grupo de acadêmicos de enfermagem ao atuar como agentes multiplicadores,após participarem de um treinamento sobre DST/AIDS.METODOLOGIA:Foi utilizado como método de pesquisa um questionário quantitativo com 3 perguntas abertas e 4 perguntas fechadas, que foram respondidas por 30 alunos de uma escola estadual em Campos dos Goytacazes-RJ que participaram de palestra sobre sexo seguro, DST/AIDS.RESULTADOS:Aspectos positivos relacionados aos dados colhidos, 52% relatam ter educação sexual nas escolas, 38% noções sobre sexo seguro e 10% noções sobre o tema DST/AIDS.Aspectos negativos, 65% relatam falta de diálogo entre familiares e 35% dificuldade de informações corretas sobre sexo seguro.CONCLUSÃO:A concretização e apresentação deste trabalho teve o propósito de ser, desde seu início,uma reflexão sobre as práticas dos acadêmicos de enfermagem, face à prevenção da saúde dos adolescentes.Percebemos que após treinamento realizado no Programa DST/AIDS adquirimos conhecimento para uma ampla aproximação entre acadêmicos e adolescentes, gerando confiança, credibilidade e domínio das questões abordadas, criando um ambiente educativo e aberto ao diálogo. Descobrimos que para ensinar algo ao adolescente é preciso primeiro transformar o conhecimento, direcionando de forma consciente sua vida sexual e afetiva.