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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA HOSPITALIZADA
Relatoria:
KYLVIA MICHELLINY SOUSA BEZERRA MARTINS
Autores:
  • ELEM MACHADO CALDEIRA
  • ERISON RICARDO SOUSA BEZERRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Este estudo aborda uma reflexão do lúdico no mundo da criança na perspectiva do cuidado de enfermagem. O objetivo foi avaliar o impacto da atividade lúdica na interação da criança com o ambiente e tratamento hospitalar. O estudo foi realizado na Clínica Pediátrica de um hospital público de Belo Horizonte (MG) através de uma atividade lúdica com dez crianças hospitalizadas, com faixa etária entre cinco e onze anos. Foram colocados à disposição das crianças folhas de papel, lápis e borracha. As crianças foram estimuladas através de desenhos, a expressarem seus sentimentos em relação ao ambiente hospitalar e avaliada a relação do desenho e melhora no tratamento hospitalar. Entre as situações que ao serem vivenciadas pela criança são consideradas determinadoras de estresse encontram-se a doença e a hospitalização, que podem fazer com que a criança fique emocionalmente traumatizada, pois ela fica sufocada pelas rotinas e práticas hospitalares. Sendo assim, a enfermagem que convive com a criança doente faz parte do seu mundo, estando diretamente relacionada à realidade por ela vivenciada. Observou-se que as crianças sabiam o motivo da internação, que precisavam de cuidados para poder melhorar sua doença e voltar a sua casa. Já com relação à enfermagem elas discorreram ter medo, chorar e sentir dor com as agulhas e os medicamentos amargos, mas nenhuma delas demonstrou sentimento de raiva ou rancor, por passar por procedimentos feitos pela equipe de enfermagem. Acredita-se que a visão que a grande maioria das crianças tem em relação à rede hospitalar, pode ser amenizada por meio de ações como esta que busca antes mesmo dos cuidados à humanização na assistência. Com isto a tensão que as crianças passam durante todo o processo de internação é diminuída, pois nos momentos de atividades e convívio lúdico, as crianças e os profissionais de enfermagem se aproximam e algumas barreiras impostas pelas crianças, como a que o enfermeiro apenas dá medicamentos e injeções são instintas.