A hiperêmese gravídica (HG) é uma condição patológica caracterizada por vômitos incoercíveis que interferem no quadro nutricional da gestante. Ocorre frequentemente nas primeiras semanas de gestação, iniciando antes da 7º, praticamente nunca após a 9º, em cerca de 3 a 20 por 1.000 gestações. O presente estudo buscou cruzar os dados contidos no portuário da cliente com o aporte teórico a fim de verificar a atenção prestada a mesma, bem como a eficácia e a coerência da terapêutica aplicada, enfatizando a sistematização da assistência de enfermagem. Caracterizou-se como um estudo de caso realizado na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Hospital de direito público da capital paraense, referência Estadual terciária para atenção à gestante e ao recém-nascido de alto risco, no período de 04 a 07 de maio durante as aulas práticas da disciplina Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Os dados foram coletados por meio da investigação do prontuário: A.C.S; 27 anos;G03; P02; AØ; no momento da admissão apresentava queixas de náuseas, vômitos incoercíveis, astenia, dor tipo cólica, perda ponderal, diurese diminuída com coloração escura e constipação intestinal há 3 dias, tendo como impressão diagnóstica HG, sendo a internação a conduta tomada. Foram feitos exames laboratoriais, uso de medicamentos sintomáticos e reposição das perdas hídricas, procedimentos necessários para reversão do quadro. Ratifica-se, assim a importância do conhecimento da patologia estudada, discernindo os vômitos tidos como fisiológico e patológico do inicio da gravidez. Ressalta-se ainda a relevância da assistência de enfermagem principalmente no pré-natal, pois por meio das consultas no período gestacional poderá ser feita a monitoração da saúde física e psicológica materna, bem como do binômio mãe-concepto.