Este estudo objetivou identificar o conhecimento de gestantes acerca da depressão pós-parto. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, sendo a coleta de dados realizada através de um roteiro semi-estruturado, em um Banco de Leite Humano, do município de João Pessoa-PB, junto a 20 gestantes. Os resultados mostraram que em relação à faixa etária das gestantes participantes do estudo: 10% estavam entre 15 e 20 anos; 30% entre 21 e 25 anos; 45% entre 26 e 30 anos e 15% entre 31 e 35 anos. 35% das gestantes participantes do estudo tinham cursado o ensino médio incompleto e apenas 10% tinham o curso superior completo. 50% das participantes do estudo eram solteiras, 25% casadas, 20% vivendo em união consensual e 5% viúvas. Pudemos observar também que 55% das participantes do estudo tinham planejado a gravidez e 45% não planejaram. 100% das gestantes estavam desejando a gravidez. 65% das gestantes participantes do estudo disseram não saber nada sobre depressão pós-parto; 25% disseram que é “quando a mãe rejeita o filho”; para 5% é “quando a mãe tem medo de perder o filho” e 5% afirmaram que é “quando a mãe está insatisfeita com a vida”. A maioria delas (60%) não soube responder quais os sintomas da depressão pós-parto; 45% das gestantes afirmaram que o tratamento deve ser feito com conversa, orientação e apoio; 20% afirmaram que deve ser feito com muita paciência; 20% que deve ser feito com um acompanhamento profissional e familiar e 15% não souberam responder. Existe uma lacuna relacionada ao pré-natal. A temática deve ser trabalhada neste período, pois é o momento oportuno para a mulher retirar todas as suas dúvidas com o profissional e adquirir conhecimentos inerentes à doença, preparando-se para a gestação, parto e pós-parto, manifestando sentimentos e possibilitando o reconhecimento, pelos profissionais, de sintomas que apontem uma possível depressão pós- parto.