INTRODUÇÃO: A placenta prévia se caracteriza pela implantação da placenta sobre o colo uterino, podendo recobrir o orifício interno de maneira total ou parcial. Se enquadra dentro das síndromes hemorrágicas da segunda metade da gestação, possui uma alta prevalência entre as gestantes e se configura como um elevado risco de morbidade e mortalidade materna, tendo como principal manifestação clínica o sangramento ativo e o acrestismo placentário como uma complicação importante. Com isso, o profissional de enfermagem presente na assistência à gestante com placenta prévia é fundamental, tendo em vista sua atuação direta e contínua à paciente em beira leito, identificando com precisão e agilidade os sinais e impedindo desfechos negativos a mesma. OBJETIVO: Destacar a importância da assistência de enfermagem à gestante com placenta prévia. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de julho de 2024, na qual foram utilizados artigos disponíveis e selecionados na base de dados PubMed. Os descritores utilizados para a busca dos periódicos foram: “Placenta prévia”, “Assistência de enfermagem” e “Gravidez de alto risco”. Foram encontrados sete artigos, dos quais apenas três foram selecionados para sumarização dos resultados. RESULTADOS: A partir da análise dos artigos, evidenciou-se que os casos de placenta prévia, quando não assistidos de maneira rápida e eficiente, podem causar consequências negativas não apenas para a gestante, mas também para o feto, destacando o sangramento excessivo, o acretismo placentário e a hipóxia fetal como as principais. Além disso, os artigos destacaram a importância da equipe de enfermagem na identificação ágil e no bom manejo do quadro, que quando executados de maneira eficiente, há maior probabilidade de desfechos favoráveis para as gestantes e consequentemente para o feto. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui-se que os cuidados envolvidos na assistência à gestante com placenta prévia, prestados pela equipe de enfermagem são essenciais para um desfecho materno positivo, além de evitar possíveis complicações fetais e perinatais, logo, torna-se necessário que o profissional se qualifique e busque atualizações por meio de boas referências científicas, objetivando uma assistência eficaz e um bom manejo do quadro.