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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM FASE FINAL DE VIDA NO AMBITO DOMICILIAR
Relatoria:
Dandara de Fátima Ribeiro Bendelaque
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A Fase Final de Vida (FFV) é o momento em que o paciente em Cuidados Paliativos apresenta piora progressiva da funcionalidade, tendência a aumento da carga sintomática e maior demanda de cuidados pela própria progressão da doença de base, sendo necessária a atuação especializada frente ao manejo de sintomas e promoção da qualidade de vida. Quando possível, o paciente recebe alta hospitalar e segue em acompanhamento domiciliar, por um equipe multiprofissional, de acordo com as suas necessidades e performance clínica, com intuito de proporcionar o retorno ao conforto do lar, ao lado dos familiares no restante de sua vida, com qualidade. Objetivo: Descrever a experiência durante a atuação de enfermagem ao paciente em cuidados paliativos em fase final de vida no serviço de assistência domiciliar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência durante o cenário de prática de enfermeiros integrantes da residência multiprofissional em cuidados paliativos realizado no serviço de assistência domiciliar de um hospital de referência em oncologia e cuidados paliativos no estado do Pará. Resultados: As visitas domiciliares são realizadas semanalmente ou conforme a necessidade do paciente, que em FFV apresentam maiores demandas relacionadas ao agravamento de sintomas e aparecimento de novos. Nesse contexto, o enfermeiro (a) juntamente com a equipe multiprofissional, realiza a avaliação contínua da performance clínica, atentando-se para a eficácia da analgesia realizada e demais condutas farmacológicas e não farmacológicas para os sintomas apresentados, alterações da pele, nutricionais, fisiológicas e neurológicas, cuidados com sondas e drenos, manejo de feridas oncológicas e/ou lesão por pressão, além de ofertar suporto aos familiares e cuidadores que estão diariamente ao lado do paciente, esclarecendo dúvidas sobre as mudanças presentes e alinhamento de cuidados. Nesse momento são avaliadas quais medidas estão sendo benéficas ou não, para evitar obstinação terapêutica, além de orientações de como proceder após o óbito. Conclusão: Observa-se a relevância do atendimento dos pacientes paliativos em FFV em âmbito domiciliar, para promoção de manejo de sintomas e qualidade de vida, bem como suporte aos familiares e cuidados que constantemente apresentam dúvidas e receios quanto às alterações decorrentes do agravamento da doença.