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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
TEATRO COM FANTOCHES PARA REDUÇÃO DO MEDO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM CRIANÇAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Karen Louanny Lima de Oliveira
Autores:
  • Camila Barroso Martins
  • Sara Emilly Lima Sombra
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Um dos principais desafios da prática de enfermagem no contexto pediátrico é a realização de procedimentos invasivos, que costumam não ser bem aceitos pelo público infantil pelo medo e dor que costumam causar. Neste contexto, o projeto de extensão “Educação em saúde como instrumento transformador nos diversos espaços infanto-juvenis” da Universidade Federal do Ceará (UFC), veiculou atividades de extensão universitária visando proporcionar, aos ouvintes, um conhecimento sobre comportamentos de saúde. OBJETIVO: Relatar a experiência da ação de educação em saúde com o público infantil com foco na redução do medo associado à realização de procedimentos invasivos. MÉTODOS: Este estudo trata-se de um relato de experiência de uma ação de educação em saúde, no qual, foi realizada no período de 16 de outubro a 27 de novembro de 2023, por uma bolsista do projeto, em um hospital pediátrico público no Ceará. Foi utilizado um instrumento de contação de histórias a partir de fantoches, na extensão. Para a confecção de dois fantoches, denominados Lili e Lulu, foram usados materiais recicláveis. Ademais, um roteiro foi preparado pela própria bolsista que guiou a ação. RESULTADOS: Houve participação de cerca de 18 crianças na ação, sendo a faixa etária de 5 a 14 anos, acompanhadas pelos pais ou responsáveis na ala de internação hospitalar do hospital. A ação teve duração de 15 minutos por enfermaria, cada enfermaria com capacidade de 4 pacientes e foi conduzida por meio de contação de histórias abordando os seguintes tópicos: administração de medicamentos, curativos e punção venosa. Ademais, foi feita uma encenação, em que as crianças puderam interagir com os fantoches, conversar e fazer perguntas acerca das temáticas abordadas. CONCLUSÃO: Por intermédio dessa ação, foi possível observar um maior relaxamento por parte das crianças, que se sentiram mais confortáveis em conversar sobre os procedimentos realizados rotineiramente e sobre seus medos em relação às manipulações realizadas. Dessarte, ficou evidente que a interação lúdica com as crianças facilita a realização de procedimentos invasivos em crianças na assistência hospitalar. Além disso, essa ação proporcionou um enriquecimento significativo para a bolsista, que desenvolveu habilidades em comunicação, planejamento e execução de atividades educativas, contribuindo para seu crescimento profissional e pessoal.