
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ESPACIAL DA MORTALIDADE POR LESÃO AUTOPROVOCADA NO ESTADO DO PARÁ
Relatoria:
Julyo Cesar Borges Nascimento
Autores:
- Suzane Vitória Ribeiro dos Santos
- Leticia Gabriela Noronha Rodrigues
- Paulo Daniel Pereira Raad
- Hernand Guerra louzada
- Renata Glaucia Lopes da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: É essencial a continuidade do aprimoramento da coleta e qualidade dos dados, promovendo estudos ininterruptos que possam contribuir para a redução das taxas alarmantes para a promoção de saúde mental e bem-estar na população paraense. O presente estudo busca levantar em quais etapas e contextos o óbito ocorre em indivíduos no estado do Pará. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e espacial da mortalidade por lesão autoprovocada no estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico. Foram utilizadas as ferramentas de coleta de dados disponíveis no site do Datasus Tabnet. Os parâmetros utilizados foram “Estatísticas Vitais” com a subseção “Mortalidade – desde 1996 pela CID-10”, na página seguinte foi selecionada “Mortalidade Geral” com a região especificada sendo o estado do Pará. Resultados: No ano de 2022 foram registradas 499 mortes por lesão autoprovocada voluntariamente, predominantemente ocorridas em pessoas do sexo masculino, estes representando 78,15% dos casos. Entre a faixa etária geral, 28,45% dos óbitos foram de pessoas entre 20 e 29 anos, com ocorrências distribuídas em pessoas desde os 05 até 80 anos de idade ou mais. Quanto à cor/raça, em grande maioria ocorreram em pessoas identificadas como pardas, representando 82,41% do total, entretanto existe a possibilidade de inadequação do registro de informações nas fichas do SINAN, visto que a diferença do valor é extremo entre e demais raças/cores, que juntas representam 16,97% dos casos. Quanto ao estado civil, os óbitos foram registrados principalmente em pessoas solteiras, 305 pessoas, representando 61,12% dos casos e quanto à escolaridade, em sua maioria, 35,07% tiveram de 8 a 11 anos de estudo, enquanto 6,21%, representando a menor porcentagem, não tiveram nenhum estudo, independente das outras variáveis.Trata-se de um estudo epidemiológico. Foram utilizadas as ferramentas de coleta de dados disponíveis no site do Datasus Tabnet. Os parâmetros utilizados foram “Estatísticas Vitais” com a subseção “Mortalidade – desde 1996 pela CID-10”, na página seguinte foi selecionada “Mortalidade Geral” com a região especificada sendo o estado do Pará. Conclusão: As ferramentas geoespaciais detalharam os perfis de maior incidência de mortalidade por lesões autoprovocadas no estado do Pará em 2022, facilitando assim, a implementação de políticas públicas mais eficientes e direcionadas.