INTRODUÇÃO: A plastinação é uma técnica essencial capaz de prolongar a vida útil das peças anatômicas, assim como preservar espécimes únicos. Além de ser uma ferramenta utilizada para ensino e pesquisa, possibilita que o usuário seja capaz de ter uma visão mais fidedigna das estruturas em peças bem elaboradas, como também a produção de peças didáticas seccionadas, dissecadas e por fim diminui a exposição dos alunos à toxicidade dos materiais formolizados. OBJETIVO: Relatar a experiência sobre a utilização de peças anatômicas plastinadas em monitorias de Anatomia Humana para os cursos da saúde. METODOLOGIA: Durante as monitorias semanais de anatomia humana para os cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Biologia e Psicologia, no ano de 2023, os monitores da disciplina utilizaram-se de peças anatômicas com diferentes formas de preservação (formolizadas, glicerinadas e plastinadas), nas quais os alunos durante a após as aulas, tinham a possibilidade de um momento de estudo mais individualizado com o manuseio das peças. RESULTADOS: As peças anatômicas com um bom preparo e elaboração e que passaram pela técnica de plastinação, mantiveram sua especificidade o que contribui para a visualização anatômicas mais precisa de estruturas frágeis e importantes, além de lhes conferir uma longa vida útil. No que diz respeito ao uso em sala de aula, percebe-se uma maior preferência dos alunos por peças plastinadas coradas, já que apresentam maior fidelidade anatômica, baixa toxicidade, ausência de odor, e fácil transporte de modo a interferir positivamente no aprendizado e desempenho dos alunos ao longo da disciplina de Anatomia Humana. CONCLUSÃO: Constatou-se que a plastinação é uma ferramenta adicional para preservação a longo prazo das peças e de relevância para o ensino de anatomia humana nas escolas de medicina, já que possui fácil manuseio, uma grande fidelidade anatômica por serem espécimes naturais e apresentam maior aderência dos alunos para o estudo. Porém, precisam ser mais frequentes a confecção dessas peças por essa técnica nas faculdades da área da saúde do Brasil, pois o número é muito limitado ou mesmo inexistente, devendo substituir as peças formolizadas e glicerinadas que são insalubres e desestimulantes para o estudo anatômico.